terça-feira, 3 de setembro de 2013

Entenda o que significa alguns termos econômicos!

É muito comum que algumas pessoas não consigam ler ou entender artigos econômicos por causa de algumas expressões, palavras ou termos que complicam o palavreado chamado por alguns de “economês”! O "economês" é uma língua estranha e dificílima, que quase ninguém entende, ela é falada pelos economistas ou profissionais da área que gostam de usar palavras difíceis e deixar todo mundo sem entendimento nenhum. Eu, pessoalmente, sou contra o uso do economês, pois percebo a importância do entendimento da economia por todos, mas também percebo que ás vezes fica impossível entender o assunto sem saber o básico deste palavreado. Assim, procurei alguns termos importantes no nosso dia a dia para explicar neste artigo e facilitar a partir de agora seu entendimento por economia. ÁGIO: É a diferença a mais, na compra de um título, ação, bem ou moeda, entre o valor nominal (oficial) e o valor pago pelo comprador. Assim, se um comprador paga um valor acima do de mercado por determinado bem ele está comprando aquele bem com ágio. ANDAR DE LADO: Mercado fraco, sem tendência definida ou estagnado. Expressão utilizada para indicar que o mercado está com uma tendência indefinida de elevação ou baixa dos negócios. Os operadores estão esperando por alguma sinalização e, enquanto isso, são prudentes em suas aplicações. BLUE CHIPS - O termo é usado no mercado norte-americano há mais de um século, e é adotado também no Brasil, para se referir às empresas com as ações mais negociadas em Bolsa de Valores. As blue chips são empresas de maior liquidez, ou seja, devido ao enorme volume de negócios, é possível converter a ação em dinheiro facilmente. Em geral, ações de empresas tradicionais de grande porte, com grande liquidez e procura no mercado de ações. Sinônimo de ações de empresas de primeira linha. BOLHA: Palavra usada para explicar uma alta excessiva de preços, tanto de ativos materiais (imóveis e terrenos), como de ativos financeiros (ações). A alta de preços é rápida e contínua, motivada pela grande procura, porém, como a demanda não se sustenta para sempre, em algum momento, a oferta fica maior que a procura, e a bolha se rompe, fazendo que os preços caiam provocando prejuízos para quem comprou esses ativos. CARTEIRA DE INVESTIMENTOS: Conjunto de ativos financeiros pertencentes a uma pessoa ou empresa. A carteira de um investidor é o conjunto de todos os tipos de investimentos que ele possui. A carteira de um o operador de bolsas de valores ou de um fundo de investimento é o conjunto de todos os títulos, papéis ou valores que são objeto de negociação. CUSTO DE OPORTUNIDADE: É o valor que se deixa de receber de um investimento quando se opta por um segundo investimento, ou seja, quando você desiste de fazer um investimento em prol de outro, o custo de oportunidade é o benefício que poderia ser obtido a partir desta oportunidade renunciada. INDEXAÇÃO: É um sistema de reajuste de preços da economia pelos índices oficiais de inflação, ou seja, é a correção monetária de contratos expressos em moeda corrente, com base na variação de índices de inflação (IPCA, IPC, IGPM, ETC), com o objetivo de proteger o credor do contrato das perdas provocadas pela desvalorização sistemática da moeda. Este mecanismo de indexação ganhou muita importância no Brasil durante os anos de inflação galopante. Praticamente todos os contratos - de aplicações financeiras, a aluguéis e salários - são indexados, corrigidos, pela variação da inflação. RESERVAS INTERNACIONAIS: Representam o depósito de moeda estrangeira mantido pelo Banco Central (BACEN) e autoridades monetárias, disponível para uso imediato, ou seja, que possuem total liquidez. No caso brasileiro, estas reservas são constituídas por dólares. RISCO PAÍS: É um indicador que tenta determinar o grau de instabilidade econômica de cada país. Desta forma, se tornou decisivo para o futuro imediato dos países emergentes. O risco país é um índice que mede o grau de “perigo” que um país representa para o investidor estrangeiro.

E o dólar continua valorizado!

Conforme ditto há alguns meses atrás pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, o dólar acima de R$2,00 veio para ficar! E ficou! Nos últimos tempos, temos observado a nossa moeda desvalorizar em relação ao dólar, ou seja, perder valor de troca com a moeda americana. O dólar comercial operava, nesta segunda-feira , dia 5 de agosto, acima de R$ 2,30, o que fazia os investidores esperarem uma atuação do Banco Central no mercado de câmbio. Por volta das 15h, a moeda subia 0,75%, para R$ 2,305 na venda. O dólar em alta é bom para as empresas exportadoras, que potencializam os ganhos com a diferença de preços. Mas é ruim para as empresas que importam matérias-primas, porque encarece a produção. Também não favorece quem viaja ao exterior. Seja valorizando ou desvalorizando, o câmbio é sempre assunto de grande preocupação para a economia dos países e causa grandes impactos. Quais as consequências dessa desvalorização do real e o que pode acontecer na nossa economia? As consequências são muitas e já são notadas por todos nós! A primeira e mais preocupante é a pressão que exerce na inflação brasileira que já ultrapassa o limite estabelecido pelo Governo. Com a desvalorização do real, o poder de compra do brasileiro diminui e fica mais caro importarmos produtos estrangeiros, diminuindo assim, a oferta destes dentro do país, permitindo um aumento do índice geral de preços, ou inflação. Outra consequência importante é o possível aumento das exportações dos nossos produtos. Como o real está mais acessível no exterior, os nossos produtos ficam mais atraentes lá fora e, consequentemente, as exportações brasileiras aumentam. Esse aumento também depende da demanda do mercado externo que anda sofrendo desde a última crise econômica mundial, pois o consumo mundial ainda não recuperou o fôlego e continua baixo. O ministro destacou, esta semana que o câmbio valorizado que temos hoje prejudica os produtos importados e favorece a indústria nacional, onde esta ganha uma defesa natural, ou seja, ganha competitividade e consegue uma maior produção, favorecendo o crescimento econômico do país. Já os brasileiros que viajaram neste mês de férias para o exterior, levaram um grande susto! Está tudo mais caro para nós brasileiros lá fora e realmente, agora, não é a hora certa para as viagens ao exterior. Ficar por aqui anda mais barato!